sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mídia

CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM



O desafio dos docentes em ensinar, sempre foi um ato complexo e exige domínio não só do assunto a ensinar ou sobre como ensinar, mas essencialmente clareza por parte do profissional sobre quais são as concepções pedagógicas que norteiam sua prática pedagógica ao ministrar as aulas. Estabelecendo sempre, as relações interpessoais com os educandos, de modo que o processo de ensino-aprendizagem seja articulado e que os métodos utilizados cumpram os objetivos a que se propõem.
 Ao longo da história educacional as concepções foram evoluindo e as dividiram em: as Pedagogias Liberais (Tradicional, Renovada e Tecnicista) e as Pedagogias Progressistas (Libertadora, Libertária e Crítico–Social dos Conteúdos), dentre as quais algumas colocaram como seu maior objetivo o refletir, o pensar, o papel do professor e do aluno, os métodos de ensino, os objetivos educacionais, os materiais a ser utilizado em sala de aula.


Nas pedagogias Liberais a preocupação se centra nas teorias do ensino e o problema fundamental se traduzia pela pergunta “como ensinar”, cuja resposta consistia na tentativa de se formular métodos de ensino.
Já nas Progressistas a ênfase é nas teorias da aprendizagem e o problema fundamental se traduz pela pergunta “como aprender”, o que levou ao lema “aprender a aprender”.
O ato de aprender ou a aprendizagem pode ser definido como o processo de como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento e sucesso na sala de aula esta  na fundamentado na relação que o  professor mantém com o aluno.

Os educadores atualmente buscam se fundamentar numa concepção sócio-interacionista, que é uma tendência relacionada a estudiosos como: Vygotsky, Piaget, Emilia Ferreiro, entre outros.
Esta abordagem preocupa-se em garantir aos seus alunos as possibilidades do desenvolvimento intelectual, sócio-emocional e psicomotor, e a aquisição do conhecimento é entendida como um processo de construção contínua do ser humano em sua relação com o meio. Nessa abordagem a função do professor é de orientador, incentivador, mediador, viabilizador do processo de ensino-aprendizagem.

Quanto ao erro na construção do conhecimento do aluno, é essencial que o professor converta o erro em fonte de conhecimento, tornando a atividade um processo significativo de aprendizagem, não enfatizando o erro ao aluno, mas, mostrando como superá-lo.
O erro do aluno deve ser para o educador um indicador de onde precisa-se de ajuda  para chegar ao acerto.Segundo  Werneck ‘ Os erros devem ser corrigidos, no entanto, o mais importante é o acerto e esse precisa sempre ser chamado a atenção para que fique bem fixado na mente dos educando’.
Toda ênfase precisa ser dada aos acertos e deixar de lado os destaques aos erros. Ocorre que, sempre queremos marcar, grifar, ou seja, evidenciar o erro, principalmente as palavras erradas. No entanto, esse modelo de ‘‘correção’’  e ‘’avaliação’’ precisa ser repensada e modificada pelos educadores.



Assim, um educador compromissado com o processo ensino-aprendizagem, sempre refletirá sobre sua metodologia, suas avaliações e suas praticas pedagógicas, com o objetivo de estimular a aprendizagem, a motivação e a reciprocidade, contribuindo na formação de alunoscomo ser consciente, ativo, autônomo, participativo e agente crítico transformador de sua realidade.

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