terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ATIRE A PRIMEIRA FLOR 
Quando a terra estiver seca que sua mão seja a primeira a regá-la.
Quando a flor se sufocar na urze e nos espinho que a sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, afagar a pétala e acariciar a flor.

Se a porta estiver fechada seja você a abri-la...
Se o vento soprar frio, que o calor do seu amor seja a primeira proteção e o primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro a transformá-lo em alimento. 
Não atire a primeira pedra em que erra; de acusadores o mundo está cheio. Nem por outro lado, aplauda o erro; ofereça a sua mão para levantar a quem caiu. 
Dê a sua atenção para aquele que foi esquecido e seja o primeiro para aquele que não tem ninguém.
Quando tudo for espinho, atire a primeira flor. Seja o primeiro a mostrar que tem caminho de volta ensinando que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita e que o entendimento reconstrói tudo que foi abalado. 
Atire você, quando tudo for pedra a primeira e decisiva flor...
 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SE EU FOSSE ENSINAR

Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem,
não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.
Levaria a passear por parques e jardins,
mostraria flores e árvores,
falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; levaria a livraria para que ela visse,
nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo.
Aí, seduzida pela beleza dos jardins,
ela me pediria para ensinar-lhe
as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.

Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas
e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma
me pediria que lhe ensinasse o mistério
daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas
são apenas ferramentas para a produção da beleza musical.
A experiência da beleza tem de vir antes.

Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura
não começaria com as letras e as sílabas.
Simplesmente leria as histórias mais fascinantes
que a fariam entrar no mundo encantado da fantasia.
Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos
ela quereria que eu lhe ensinasse o segredo que
transforma letras e sílabas em histórias.

É assim.
É muito simples
                                      RUBENS ALVES

sábado, 13 de novembro de 2010

Frase

“Ainda que estejamos em diferentes barcos, você no seu veleiro e nós na nossa canoa, dividimos o mesmo rio da vida.”
(Pensamento Nativo Americano)

Evolução de Manacapuru

Os Mura estabeleceram-se à margem do lago de Manacapuru em 15 de fevereiro de 1786.
Aldeamento de índios Mura – nome dado pelo Presidente da Província do Amazonas, Conselheiro Herculano Ferreira Pena, quando visitou Manacapuru em 1854 em seu relatório de viagem.
FREGUESIA – criada pela Lei Provincial nº 148/65, de 12 de agosto de 1865, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré de Manacapuru.
VILA – criada pela Lei Estadual nº 83, de 27 de setembro de 1894, com o nome de “Vila de Manacapuru”. Sendo criado o município desmembrado de Manaus.
 CIDADE – criada pela Lei nº 1.639/32, de 16 de julho de 1932, com o nome de “Cidade de Manacapuru” – Em 10 de dezembro de 1981, pela Emenda Constitucional nº 12 desmembrou de Manaquiri, Beruri, Anamã e Caapiranga.
Manacapuru 1614

Vista de Manacapuru - Rio Solimões

Vila de Manacapuru

Cais do Porto de Manacapuru

ORIGEM


A partir de uma aldeia de índios Mura localizada na margem esquerda do rio Solimões, surgiu o vilarejo que daria origem à cidade de Manacapuru.
Manacapuru é uma palavra de origem indígena derivada das expressões Manacá e Puru. Manacá significa em tupi, Flor. Puru, da mesma origem, quer dizer enfeitado, matizado. Em função disso, Manacapuru na língua indígena tupi quer dizer “Flor matizada”.

 Flor Matizada à é uma flor grande, indo a corola de
esbranquiçada e lilás, gerando um belo efeito visual quando
numerosa, e cujo fruto é uma baga verde.
Flor Matizada

Manacapuru

Manacapuru é um município brasileiro do estado de Amazonas.
É conhecida como Princesinha do Solimões, tem 78 anos de fundação e se configura como a quarta maior cidade do estado.
Layout de Manacapuru

Vista de Manacapuru- Rio Solimões

Ponte sobre o Rio Negro

Atualmente Manacapuru está vivendo um novo tempo, a  construção da ponte sobre o Rio Negro,  facilitará muito o acesso rápido a capital, evitando balsa(meio de travessia existente), o escoamento da produção agrícola de vários municípios, bem como a instalção de indútrias de processamento na cidade.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

É mais fácil construir  crianças fortes do que reconstruir adultos quebrados.
                                                                                 Emerson Santana

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Salmos 51: 10


  Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável.

Salmos 19: 14

Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!

Salmos 19: 1


 Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

Escola é...

O lugar onde se faz amigos,
não se trata só de prédios,
salas, quadros, programas,
horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente (...)
nada de ser como tijolo
que forma a parede,
indiferente, frio, só (...)
não é só estudar, não é só trabalhar, é também
criar laços de amizade, é criar
ambiente de camaradagem (...)
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se e ser feliz.
Paulo Freire

sábado, 23 de outubro de 2010

Quem lê...

...Sabe mais,
...Pensa melhor.

...Compara idéias,
...Prepara - se melhor,
...Tem o que falar sempre,
...Tem o que responder,
...Fundamenta suas opiniões,
...Aumenta sua compreensão.

...Melhora o vocabulário,
...Tem mais chances de acertos,
...Absorve experiências,
...Sabe o que está acontecendo no mundo.

... E compreende que o valor de um homem é aumentado pelos livros que lê.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

De erro em erro...


O Menino e a Agulha

Num reino distante e isolado moravam uma viúva costureira e seu único filho, Alberto, com apenas sete anos. Eram muito pobres, tinham muitas necessidades e as dificuldades aumentavam a cada dia, mas eram felizes juntos.
Um dia a mãe, costurando, perdeu a agulha, seu principal instrumento de trabalho. O filho, vendo a aflição da mãe e temendo por piores condições, cheio de boas intenções, pensou em ajudá-la. Saiu de casa escondido e foi até o centro da cidade, entrou numa loja e tirou uma agulha. Ele não pediu, nem pagou, ele roubou. Trouxe-a para casa e pôs em cima da maquina de costurar. Sua mão não disse nada, estava precisando.
Depois de uma semana, acabou a linha e a mãe não tinha mais como costurar. O filho, pensando em ajudá-la mais uma vez, correu até aquela mesma loja e roubou um tubo de linha. Levou para sua mãe, que necessitada da linha, não disse nada.
Um mês depois o pano veio a faltar e a mãe ficou sem poder costurar. O filho pensando que iriam passar fome, não pensou duas vezes: Saiu às pressas até uma outra loja na cidade e já com mais dificuldade roubou um rolo de pano. O dono da loja gritou: “Pega Ladrão!”, mas o menino o menino era rápido e esperto. Chegou em casa e deu o pano à sua mãe que o recebeu sem nada dizer ou perguntar.
O menino foi crescendo e de ato em ato, isto é, de roubo em roubo, tornava-se um perfeito ladrão profissional. Já feria e até matava para roubar. Nunca mais passaram necessidades. Tornou-se musculoso e ágil, perito em tantas artimanhas de roubo. A polícia o procurava sem cessar. Um dia ele foi pego, preso e condenado à forca. Cometera crimes demais. Na hora do enforcamento, ele tinha direito a um último pedido. Disse que queria ver a sua mãe pela última vez. Sua mãe, já velinha, subiu as escadas e aproximou-se do filho condenado, o condenado Alberto. Ele pediu que ela se aproximasse bem perto e fixando o olhar nos olhos dela, cuspiu no seu rosto e disse:
-Mãe, se a senhora tivesse me corrigido quando eu roubei aquela primeira agulha, eu não estaria aqui hoje! 
Alberto morreu enforcado e a mãe de desgosto.

Autor Desconhecido

sábado, 16 de outubro de 2010

Ser ou Ter?

Nossa correria diária não nos deixa parar
para perceber se o que temos já não é
o suficiente para nossa vida.
Nos preocupamos muito em TER: ter isso,
ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo.
Os anos vão passando, quando nos damos
conta, esquecemos do mais importante
que é VIVER e SER FELIZ!
Muitas vezes para ser Feliz não é preciso
Ter, o mais importante na vida é SER.
As pessoas precisam parar de correr atrás
do Ter e começar a correr atrás do SER:
Ser Amigo, Ser Amado, Ser Gente.
Tenho certeza de que, quando SOMOS,
ficamos muito mais Felizes do que
quando Temos.
O SER leva uma vida para se conseguir e
o Ter muitas vezes conseguimos logo.
O SER não se acaba nem se perde com
o tempo, mas o Ter pode terminar logo.
O SER é eterno, o Ter é passageiro. Mesmo
que dure por muito tempo, pode não trazer
a Felicidade... E é aí que vem o vazio
na vida das pessoas...
Por isso, tente sempre SER e não Ter.
Assim você sentirá uma Felicidade
sem preço!
Espero que você deixe de cobrar o que
fez e o que não fez nos últimos anos e
que você tente o mais importante:
SER FELIZ
Autor Desconhecido

Ao Mestre com carinho

Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria.

Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.

Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.

Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.

Mestre é você, meu professor amigo
- que me compreende, me estimula,
- me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura.

Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida.
Obrigado, professor!
Um Abraço!